O Brasil trabalha com um sistema de metas para inflação. Atualmente a meta é 4,5%, sendo aceita uma variação de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.
Em 2015, de janeiro a maio, a alta acumulada é de 5,34%, já indicando que esse ano a inflação estará acima do teto. Segundo o relatório FOCUS do Banco Central, a mediana da expectativa de mercado para a inflação neste ano é de 8,46% e para 2016 e de 5,50%
A inflação medida pelo IPCA é influenciada pelos preços livres e preços administrados. Os preços livres são controlados pelo mercado de acordo com a oferta e demanda. Os preços administrados não são influenciados diretamente pelo mercado, o governo é quem controla esses preços, como acontece com os preços dos combustíveis, das concessionarias de energia e água, por exemplo. A expectativa para os preços administrados para esse ano é alta de 13,94%, o que explica em parte essa alta da inflação.
O responsável pelo acompanhamento e controle da inflação, o Ministro da Fazenda Joaquim Levy, comentou ontem em entrevista ao Jornal Nacional: “A gente tem que trazer a inflação para 4,5%. Uma inflação alta cria incertezas, ela inibe os investimentos além de ser uma forma que em geral as pessoas com menor renda acabam tendo um impacto maior na vida delas do que nas outras”.
Segundo a presidente Dilma: “Preocupam bastante (Índices atuais), porque a inflação é um objetivo que nós temos de derrubar, e derrubar logo. O Brasil não pode conviver com uma taxa alta de inflação. Não pode, e não vai.”
Em momento de inflação alta e baixo crescimento econômico é preciso ter cautela nos projetos e objetivos financeiros que planejamos, o governo mostra preocupação com essa alta pois sabe como a inflação afeta a vida de cada um. Pode ser necessário revermos nossos projetos e decisões.
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